Trezor apresenta carteira de Bitcoin contra computação quântica
A Trezor, marca que já é referência quando se fala em carteiras físicas de Bitcoin e outras criptomoedas, apresentou seu mais novo modelo: a Trezor Safe 7. A promessa é de um salto em segurança e transparência no armazenamento de criptoativos. Entre as novidades que fazem a diferença, estão um chip de segurança auditável — que é uma estreia no mercado — e uma estrutura pensada para ser “quantum-ready”, ou seja, preparada para os desafios futuros da computação quântica.
Um dos grandes destaques da Safe 7 é o TROPIC01, um chip desenvolvido pela Tropic Square, empresa criada pela Trezor em 2020. Este chip permite que sua segurança seja inspeccionada e auditada pela comunidade, um diferencial interessante em um ramo onde grande parte dos componentes críticos costuma operar sob acordos de confidencialidade. Para reforçar ainda mais a segurança, a Trezor incorporou um segundo chip com certificação EAL6+, disparando uma camada extra de proteção contra possíveis ataques, tanto físicos quanto lógicos.
Tomáš Sušánka, CTO da Trezor, ressaltou que a ideia é eliminar a confiança cega e promover uma verificação total, um conceito que faz parte do próprio DNA do Bitcoin. Essa iniciativa mostra a preocupação da marca em atender um público que busca mais segurança.
A Safe 7 não se limita apenas a novos chips e segurança aprimorada. É a primeira na linha Trezor a ter uma arquitetura preparada para a transição para algoritmos pós-quânticos. Isso é fundamental em um mundo em que a computação quântica pode se tornar uma ameaça à criptografia que protege moedas como o Bitcoin. A boa notícia é que a atualização para esses novos padrões será possível, graças a um bootloader que dá suporte a algoritmos resistentes a computadores quânticos.
Segurança sem abrir mão de usabilidade
Quando falamos de design e usabilidade, a Trezor também não ficou atrás com a Safe 7. O modelo vem equipado com uma tela sensível ao toque de 2,5 polegadas, que é protegida por Gorilla Glass, um material conhecido pela sua resistência. O corpo é feito de alumínio com um acabamento premium e possui classificação IP54, garantindo proteção contra poeira e respingos.
Outra inovação é a inclusão de conectividade Bluetooth criptografada e um sistema de carregamento magnético sem fio. As baterias LiFePO₄ utilizadas têm durabilidade até quatro vezes maior que as baterias de lítio convencionais, o que é uma ótima notícia para quem usa a carteira no dia a dia. Para se ter uma ideia, a Trezor promete até 100 transações por carga, o que é bastante conveniente.
Além disso, a Safe 7 oferece suporte total ao aplicativo Trezor Suite, que facilita o gerenciamento de ativos e integrações com serviços externos. Para os adeptos completos do Bitcoin, uma versão exclusiva focada só nessa criptomoeda também foi anunciada.
E se você está interessado, a pré-venda já começou e pode ser feita pelo site da Trezor.